Tudo sobre a terceira dose da vacina contra a covid-19! 

Muito tem se falado sobre a terceira dose da vacina contra a covid-19 nos últimos dias diante do avanço da variante delta em vários estados do Brasil. O que abre espaço para especulações vindas das tão famosas – e perigosas – fake news. 

Entre tantas dúvidas que surgem sobre o tema, precisamos entender inicialmente que existem diferenças entre o reforço da vacina e da terceira dose em si.

Você deve estar se perguntando qual o motivo desta diferença, por isso, preparamos este conteúdo para mostrar o que de fato é verdade sobre a terceira dose da vacina contra a covid-19. Continue lendo!

O que muda da terceira dose da vacina contra a covid-19 para o reforço da imunização

De acordo com o Instituto Butantan, a terceira dose acontece quando uma pessoa é vacinada três vezes pelo mesmo tipo de vacina. Pode parecer óbvio, mas essa característica faz toda a diferença.

Já o reforço é aplicado a partir de uma atualização com novas variantes em circulação do coronavírus, ou seja, a composição do imunizante é outra. Podemos usar o exemplo da vacina da gripe para simplificar, uma vez que ela é atualizada anualmente com novas mutações do próprio vírus.

Por que é importante tomar a 3ª dose?

O Comitê Científico de São Paulo acredita que é necessário aplicar uma terceira dose da vacina contra a covid-19 para aumentar a proteção da população mais vulnerável diante a ameaça de contágio da variante delta. 

“Além de proteger a população adulta com a cobertura de segunda dose, é importante também aumentar a proteção dos grupos mais vulneráveis que têm maior chance de, eventualmente, ter um quadro mais grave, com uma dose adicional. Após seis meses, há evidência de uma possível queda de proteção e isso se aplica a todos os imunizantes”, afirmou Paulo Menezes, Coordenador do Comitê Científico.

Quem pode tomar a dose de reforço?

No final de agosto, o Ministério da Saúde anunciou a aplicação do reforço vacinal em pessoas acima de 70 anos e imunossuprimidas – com o sistema imune fragilizado-, a partir da segunda quinzena de setembro.

A dose de reforço é válida para:

• Pessoas imunossuprimidas após 28 dias da segunda dose e 
• Para aquelas com acima de 70 anos que foram vacinadas há seis meses. 

Ainda de acordo com o Ministério, pacientes em condições fragilizadas, como as imunossuprimidas, devem seguir a orientação de um médico especialista para receber a atenção individualizada, levando em consideração a doença de base, a faixa etária, além das comorbidades.

“No entanto, de maneira geral, recomenda-se que esses indivíduos sejam vacinados, salvo situações de contraindicações específicas”, afirma o Ministério da Saúde por meio do PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19).

Vacinas elegíveis para essa nova etapa

Segundo o Ministério da Saúde, a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer/BioNTech , a Comirnaty. Na falta deste imunizante, as vacinas escolhidas como alternativas para substituir o vetor viral são: Janssen e a AstraZeneca.

Calendário para o plano de reforço vacinal no Brasil

A terceira dose da vacina contra a covid-19 vai ser aplicada conforme a política regional das capitais. 

Em São Paulo, o público com mais de 90 anos poderá tomar o reforço a partir de segunda-feira (06) de setembro até o dia 12/09. A previsão é que 7,3 milhões de paulistanos recebam a nova dose.

📆 Veja a seguir a principais datas para a terceira dose na capital paulista:

Já no Rio de Janeiro, a imunização por reforço começou no dia 1º de setembro com foco em idosos residentes em instituições de longa permanência (ILPI). 

➡ Cada estado terá sua programação, por isso, é importante consultar o site da prefeitura da sua cidade para receber a orientação correta.

Se você tiver qualquer dúvida sobre a 3ª dose, entre em contato com a Equipe de Saúde Vitta e receba o apoio que precisar. E lembre-se: a vacina salva vidas!