Muitas vezes, o estresse e Burnout andam lado a lado – mesmo sendo duas condições bastante opostas. Podemos dizer que o Burnout não é uma condição médica, e sim um fenômeno que ocorre quando há a presença de grande estresse no ambiente de trabalho, provocando o sentimento de “não ser suficiente”.

Nos dias de hoje é muito comum os jovens começarem a experimentar os sintomas de estresse e Burnout, principalmente aqueles que estão se encaminhando pelo mercado de trabalho. É importante ficar atento aos sintomas – para evitar que eles se transformem em algo que irá negligenciar seu bem-estar físico e emocional.

Estresse e Burnout são assuntos sérios, pois eles podem desencadear outras condições – como a ansiedade e até mesmo a depressão.

O que é o estresse?

Podemos caracterizar o estresse como uma resposta física ou mental a um evento que exige muito esforço ou que seja de extrema importância – o que acaba deixando a pessoa sob pressão ou até mesmo sentindo-se ameaçado.

Em resposta a esses eventos, o organismo libera uma série de reações químicas, provocando reações fisiológicas.

Você sabia que o estresse é uma resposta completamente natural do nosso organismo? Ele é normal e até mesmo necessário para que algumas atividades sejam executadas – alertando o corpo sobre possíveis ameaças ou riscos, fazendo com que ele se “mova” com mais agilidade.

Entretanto, o estresse deixa de ser algo natural quando começa a fazer mal – sendo um sentimento que se experimenta muitas vezes ao dia sem necessidade. Nessas circunstâncias, a pessoa sente um esgotamento físico e mental – o que acaba por provocar dores, cansaço e constante reclamação com a vida.

Há dois tipos de estresse:

·         Crônico: que afeta a maioria das pessoas – sendo presente no dia a dia; de uma forma mais suave e amena.

·         Agudo: caracterizado por episódios intensos e curtos, sendo causado por situações traumáticas, mas passageiras – como a depressão, luto e entre outros.

Quais os sintomas de estresse?

O estresse em si não causa problemas ou doenças – mas ele consegue desencadear uma série de condições que acabam afetando o organismo, tornando a pessoa mais sensível e vulnerável para algumas coisas. Entre elas podemos destacar:

·         Mudança de apetite

·         Dores pelo corpo;

·         Dificuldade para dormir;

·         Dificuldade para respirar;

·         Palpitações;

·         Suor frio;

·         Alterações de humor;

·         Problemas com atenção;

·         Preocupação excessiva;

·         Dores no peito;

·         Tontura e náusea;

·         Diarreia;

·         Desmaio;

·         Procrastinação.

Além disso, quando o estresse se torna algo muito presente no dia a dia da pessoa, ele acaba por desencadear doenças, como:

·         Ansiedade;

·         Depressão;

·         Pressão alta;

·         Problemas gastrointestinais;

·         Enxaqueca;

·         Queda de cabelo;

·         Síndrome do pânico;

·         Alergias;

·         Asma;

·         Infecções;

·         Doenças de pele;

·         Problemas cardíacos;

Muitas vezes, quando a pessoa que sofre com estresse possui alguma condição mental – como ansiedade – pode levar a um agravamento dos sintomas.

Como amenizar o estresse?

Sempre que você apresentar os sintomas de estresse, experimente mudar algumas coisas na sua rotina. Por exemplo, dormir bem pode ser o estopim para que o estresse dê uma grande amenizada. Atividades físicas e a mudança dos hábitos alimentares também podem apresentar resultados satisfatórios.

Além disso, há diversos outros meios, como:

·         Terapia;

·         Práticas de relaxamento;

·         Experimentar novas atividades e esportes;

·         Ficar perto de amigos e familiares;

·         Meditação;

·         Expressar seus sentimentos.

O que é Burnout?

Esse termo foi usado em 1970, por um psicólogo norte-americano. Ele descrevia o Burnout como uma consequência provocada pelo estresse severo em profissões estressantes – como médicos e enfermeiras, que muitas vezes lidavam com situações de estresse extremo – provocando o esgotamento, o sentimento de ser incapaz.

Nos dias de hoje, o Burnout não é algo apenas para profissões de risco e com alto nível de estresse – ele pode atingir qualquer trabalhador.

Por conta das grandes responsabilidades e competitividade que observamos no mercado de trabalho, cada vez mais pessoas sofrem com o sentimento de fadiga, estresse e esgotamento emocional.

A principal causa do Burnout é o excesso de trabalho – quando o profissional planeja ou é pautado para objetivos difíceis, situações em que ela não se vê cumprindo certas metas ou coisas semelhantes. O Burnout pode resultar em um estado de depressão profunda, e por isso seus sintomas devem ser enxergados com seriedade.

Outros fatores que podem desencadear essa condição são:

·         Conflitos de valor no trabalho;

·         Sentimento de injustiça no ambiente profissional;

·         Pouca autonomia ao tomar decisões;

·         Excesso de responsabilidade.

Como posso caracterizar o Burnout?

O que diferencia o Burnout de outras condições mentais são:

·         Ceticismo: quando existe a presença constante de negatividade diante de dificuldades – mostrando falta de interesse no trabalho, insensibilidade e alterações de humor agressivas;

·         Exaustão: quando a pessoa vivencia a sensação de cansaço físico e mental, como se estivesse no seu limite – mesmo de licença ou até mesmo férias;

·         Ineficácia: quando o sentimento de incompetência é maior – fazendo a pessoa se sentir improdutiva, desqualificada e pouco reconhecida no ambiente de trabalho;

·         Absenteísmo: quando a pessoa começa a faltar no trabalho, perde a vontade de chegar no horário ou inventa desculpas para não sair de casa;

Quais os sintomas de Burnout?

Ele pode envolver problemas físicos – como cansaço, tontura, diarreia e náuseas – além de nervosismo e o sofrimento psicológico. Além disso, o estresse e o desinteresse constante de sair de casa podem indicar o início do Burnout.

Podemos destacar outros sintomas, como:

·         Insônia;

·         Alterações no apetite;

·         Enxaquecas;

·         Fadiga excessiva – física e mental;

·         Insegurança;

·         Negatividade;

·         Pressão alta;

·         Dores musculares;

·         Problemas gastrointestinais;

·         Sentimento de incompetência;

·         Sentimento de derrota;

·         Alterações de humor;

·         Isolamento;

·         Palpitações

Esses sintomas surgem de uma maneira leve – e por conta disso as pessoas acham que se trata de algo passageiro. Entretanto, para evitar problemas mais sérios, o recomendado é visitar um profissional em busca de apoio.

O que fazer para superar?

Mesmo que seja difícil, para superar e aprender a lidar com o estresse e Burnout, o ideal é buscar ajuda de um psicólogo – conversar, se expressar e por todas as suas emoções para fora, pois guardar as coisas para si pode ser uma das piores situações a se experimentar.

Procure também conversar com sua família e amigos, conscientizando-os de como sua situação afeta sua rotina, bem-estar e saúde. Para lidar com o estresse e Burnout, procure mudar os hábitos e estilo de vida, buscando sempre algo saudável e que se adeque a uma rotina cheia de exercícios e atividades que possam fazer você se descontrair. Leia mais aqui.