Segundo fluoxetina bula, o medicamento é apresentado em formato de cápsulas ou em gotas, é um medicamento indicado para tratar quadros de depressão – associadas ou não com ansiedade em graus diversos.

Outras funções também são destinadas para o medicamento, como para o tratamento de transtorno obsessivo compulsivo, transtornos disfóricos pré-menstruais – incluindo irritabilidade, disforia e TPM– e para quadros de bulimia nervosa.

O medicamento em destaque é indicado apenas para uso adulto, via oral – porém, segundo fluoxetina bula, há casos isolados em que o medicamento pode ser administrado em crianças entre 8 a 12 anos, mas apenas com acompanhamento médico.

O que é

O cloridrato de fluoxetina tem sua eficácia apenas em longo prazo (de acordo com fluoxetina bula) – geralmente sendo observado sinais de melhora após 13 semanas de tratamento, para casos de transtorno obsessivo e de mais de 16 semanas para os tratamentos indicados para bulimia nervosa. É necessário, por questões de saúde, reavaliar periodicamente o uso do medicamento em destaque em tratamentos de longo prazo, sempre com o acompanhamento de um profissional.

Interações medicamentosas

Drogas metabolizadas pelo citocromo P4502D6

Devido ao potencial do medicamento em destaque em inibir a isoenzima do citocromo P4502D6, o tratamento com drogas predominantemente metabolizadas pelo sistema CYP2D6 e que tenham um índice terapêutico estreito deve ser iniciado com o limite mais baixo de dose, caso o paciente esteja recebendo fluoxetina concomitantemente ou tenha recebido nas cinco semanas anteriores.

Se este medicamento for adicionado ao tratamento de um paciente que já esteja recebendo uma droga metabolizada pelo CYP2D6, a necessidade de diminuição da dose da medicação original deve ser considerada.

Medicamento – Drogas com ação no sistema nervoso central

Foram observadas alterações nos níveis sanguíneos de fenitoína, carbamazepina, haloperidol, clozapina, Diazepam, alprazolam, lítio, disipramina e imipramina – em alguns casos, manifestações clínicas de toxicidade.

Deve ser considerado o uso de esquemas conservadores de titulação de drogas concomitantes e monitoração do estado clínico.

O uso concomitante de outras drogas com atividade serotoninérgica (exemplo: inibidores seletivos da recaptação da serotonina, inibidores seletivos da recaptação da noradrenalina, triptanos ou tramadol) podem resultar numa síndrome serotoninérgica.

Medicamento – Ligação às proteínas do plasma

Devido ao fato de a fluoxetina estar firmemente ligada às proteínas do plasma, a administração deste medicamento a um paciente que esteja tomando outra droga que seja firmemente ligada à proteína pode causar uma mudança nas concentrações plasmáticas da mesma.

Medicamento – Varfarina

Efeitos anticoagulantes alterados (valores de laboratório e/ou sinais clínicos e sintomas), incluindo sangramento, sem um padrão consistente, foram reportados com pouca frequência quando cloridrato de fluoxetina e varfarina foram coadministradas. Com a mesma prudência do uso concomitante de varfarina com muitas outras drogas, os pacientes em tratamento com varfarina devem ser cuidadosamente monitorados quanto à coagulação quando se inicia ou interrompe o tratamento com o medicamento em destaque

Medicamento – Tratamento eletroconvulsivo

Houve raros relatos de convulsões prolongadas em pacientes usando o medicamento em destaque e que receberam tratamento eletroconvulsivo.

Medicamento – Meia-vida de eliminação

Devido ao fato da fluoxetina e do seu principal metabólito, a norfluoxetina, possuírem uma longa meia-vida de eliminação, a administração de drogas que interagem com essas substâncias pode produzir consequências ao paciente após a interrupção do tratamento com o medicamento em destaque.

Medicamento – Tioridazina

Devido ao risco de arritmias ventriculares graves e de morte súbita, potencialmente associada com uma elevação dos níveis de tioridazina, não deve ser realizada a administração concomitante de tioridazina com cloridrato de fluoxetina ou, deve-se aguardar no mínimo 5 semanas após o término do tratamento com o medicamento em destaque para se administrar a tioridazina.

Drogas que interferem na homeostase (anti-inflamatórios não esteroidais, ácido acetilsalicílico, varfarina, etc.)

A liberação de serotonina pelas plaquetas desempenha um papel importante na homeostase. Estudos epidemiológicos, caso-controle e coorte têm demonstrado uma associação entre o uso de drogas psicotrópicas (que interferem na recaptação da serotonina) e a ocorrência de aumento de sangramento gastrointestinal, que também tem sido demonstrado durante o uso concomitante de uma droga psicotrópica com um AINE ou ácido acetilsalicílico. Portanto, os pacientes devem ser advertidos sobre o uso concomitante destas drogas com o medicamento em destaque.

Medicamento – Ervas medicinais

Assim como outros ISRS, Hypericum perforatum pode interagir com o medicamento em destaque, aumentando os efeitos adversos, como a síndrome serotoninérgica.

Remédios com cloridrato de fluoxetina em sua composição

  • Daforin; 
  • Depoflox; 
  • Depress; 
  • Flozura; 
  • Fluoxetin; 
  • Fluxene; 
  • Prozac; 
  • Prozen; 
  • Psiquial 
  • Zyfloxin.

Nomes Comerciais

Este medicamento pode ser visto sob a forma genérica ou através dos nomes comerciais a seguir:

  • Daforin(Gotas, comprimido ou cápsula);
  • Depress;
  • Depoflox;
  • Fluoxetin;
  • Fluxene;
  • Flozura;
  • Neo Fluoxetin;
  • Psiquial;
  • Prozen;
  • Prozac;
  • Verotina S;
  • Zyfloxin.

Formas de tomar

A posologia do medicamento mencionado em fluoxetina bula depende da idade e do quadro clínico do paciente:

Quadro depressivo

Recomenda-se uma dose de 20 mg, administradas por dia. Essa dosagem pode variar dependendo da orientação do médico ou do tipo de tratamento!

Quadro de bulimia nervosa

Recomenda-se uma dose de 60 mg, administradas por dia. Essa dosagem pode variar dependendo da orientação do médico ou do tipo de tratamento.

Transtorno disfórico pré-menstrual

Recomenda-se uma dose de 20 mg, administradas por dia continuamente – durante todos os dias do ciclo menstrual – ou intermitentemente – com início 14 dias antes do início previsto da menstruação até o dia do fluxo menstrual.

Transtorno obsessivo-compulsivo

Recomenda-se uma dose de 20 mg ou 60 mg, administradas por dia. Essa dosagem pode variar dependendo da orientação do médico ou do tipo de tratamento.

Efeitos colaterais

Os efeitos colaterais indicados em fluoxetina bula podem incluir: sinusite, insônia, dores de cabeça, síndrome gripal, faringite, diarreia, fadiga e náusea! Em um nível mais incomum, também podemos notar o aparecimento de bruxismo, midríase, sensação de frio e calor, mal-estar, confusão, inquietação psicomotora, humor eufórico, alteração do orgasmo, contração muscular, ataxia, discinesia, humor elevado, mioclonia, despersonalização e até mesmo distúrbios do equilíbrio.

Em casos onde o medicamento é interrompido abruptamente, sintomas de descontinuação podem surgir. O certo é suspender o cloridrato de fluoxetina abaixando suas dosagens, para que o organismo do paciente se acostume com a perda da substância.

Contraindicações

O medicamento em destaque é contraindicado para pacientes que possuem hipersensibilidade ao medicamento ou a qualquer outra substância e excipiente presente na fórmula do produto.

Segundo fluoxetina bula, este medicamento não deve ser utilizado em combinação com um IMAO ou dentro de 14 dias da suspensão do tratamento com um IMAO. Deve-se deixar um intervalo de, pelo menos, cinco semanas após a suspensão do medicamento em destaque e o início do tratamento com um IMAO. Casos graves e fatais de síndrome serotoninérgica (que pode se assemelhar e ser diagnosticada como síndrome neuroléptica maligna) foram relatados em pacientes tratados com cloridrato de fluoxetina e um IMAO com curto intervalo entre uma terapia e outra.

É contraindicado, também, utilizar o medicamento indicado em combinação com tioridazina – nesse caso, deve-se suspender essa combinação por pelo menos cinco semanas após a suspensão do cloridrato de fluoxetina, para evitar riscos de a substância correr no organismo do paciente.