A consulta médica é o momento de cuidado entre médico e seu paciente – para tirar todas as dúvidas sobre sintomas e doenças. É comum que as pessoas passem regularmente em consultas de rotina, seja para acompanhar uma doença crônica ou para um check-up geral.

Geralmente, as consultas são caracterizadas pelos incômodos que um paciente está sentindo e o diagnóstico de um especialista médico. A consulta médica pode abranger diversos outros segmentos, levando o paciente para um exame específico, laudos diferentes ou outros tipos de tratamento.

Dez dicas para sua consulta médica ser eficaz!

1.   Marque sua consulta

Marcar uma consulta médica é um ato simples e prático. Basta você procurar as redes de comunicação de um consultório médico – como e-mail, telefone ou até mesmo WhatsApp – e marcar em uma data e horário que melhor irá se adequar com a sua agenda. Mas vá com calma!

Deixar para agendar tudo de última hora pode atrasar um diagnóstico e até mesmo um tratamento eficaz. Por isso, fique atento e marque uma consulta com antecedência – muitos médicos possuem uma agenda cheia, e marcar com antecedência lhe deixa livre para escolher o melhor dia e horário.

2.       Horário é sagrado

O correto é chegar no horário, mas se tratando de consultas médicas, o ideal seria chegar pelo menos 20 minutos antes da hora marcada. Esse tempo adiantado pode ser utilizado com o atendente do consultório, hospital ou centro médico. E mesmo que haja alguns imprevistos, como trânsito ou problemas no transporte público, você ainda fica relaxado quanto ao horário.

3.        Você já ouvir falar da lista de sintomas?

Um método que facilita a vida de todos é a lista de sintomas. Você pode fazer essa lista quando estiver tendo os sintomas, anotando em alguma plataforma, ou antes de sair para seu encontro com um médico. Nessa lista você pode colocar a data aproximada de quando os incômodos ocorreram ou começaram, sua localidade, causas que poderiam ter desencadeado isso – um excesso de atividade física, alimentos etc. – e a duração dessas sensações.

4.   Exames anteriores valem mais que ouro!

Sabe aquelas pastas com diversos exames que você já fez? Então, elas podem ajudar muito na hora do atendimento com o médico! Sempre que for encontrar um médico pela primeira vez, leve seus exames que já foram realizados – isso pode facilitar e orientar o profissional quanto ao diagnóstico, e evita que ele proponha exames que já foram feitos.

Podemos colocar nessa sessão os diagnósticos anteriores, ou seja, o seu histórico particular. Saber seu histórico passado de incômodos, doenças, fraturas, anemias podem dar um caminho para o médico seguir, pois é a partir dessas informações que ele lhe dará um tratamento eficaz.

5.       Histórico familiar é muito importante!

É de suma importância que você diga ao médico qual o seu histórico familiar – ou seja, se algum parente seu sofre ou já sofreu com alguma doença, como algum tipo de câncer, doenças crônicas e outras doenças que têm uma alta incidência com histórico familiar.

6.        Alergia?

Na hora do atendimento, diga ao profissional se você é alérgico a algum tipo de medicamento ou substância específica. Isso ajudará na hora de prescrição de medicamentos! Caso você não saiba se tem alguma reação de hipersensibilidade, avise ao médico também.

7.       Pode falar sem medo!

Lembre-se, nenhuma informação é boba a ponto de não contar a um médico. É importante que você conte tudo e não esconda nada – qualquer entendimento pode alterar um diagnóstico. Mas o mais importante é não se envergonhar em contar algo, todos os especialistas têm um sigilo médico-paciente que é inviolável.

Além disso, ao final de uma consulta médica, não saia com dúvidas. Faça todo o tipo de pergunta e se mantenha informado. Nenhuma dúvida é insignificante, e o médico ficará feliz em poder auxiliar o paciente da melhor forma possível.

8.       E os acompanhantes?

Tanto em consultas – em consultórios particulares, hospitais e outras unidades de saúde – há uma regra estabelecida quanto aos acompanhantes de pacientes.

Geralmente, crianças, pacientes idosos e menores de idade devem ter algum responsável durante seu atendimento – pois esses pacientes podem não ter um discernimento ou conhecimento para seguir corretamente com as orientações médicas.

Existe também os casos de pacientes isolados, que podem necessitar de um acompanhante – mas isso depende do quadro clínico inicial da pessoa.

Mas você sabe como deve funcionar uma consulta médica?

Um profissional da área da saúde deve realizar as 3 etapas básicas de uma análise clínica: a inspeção, palpação e a percussão. No mundo médico, isso é chamado de “tríade médica” – que permite ao profissional ver, sentir e escutar. São procedimentos que podem ser simples, mas se feitos com atenção, podem apontar pistas e sinais fundamentais para um diagnóstico preciso.

INSPEÇÃO

Esta etapa permite ao profissional olhar atentamente para o paciente – isso pode ser feito de diversas formas, dependendo muito da especialidade médica. O oftalmologista, por exemplo, irá analisar atentamente os olhos e a região da face de um paciente, além de ouvir todas as suas queixas e sintomas – e dessa forma, consegue trazer um diagnóstico apenas observando a pessoa.

Entretanto, em alguns casos, a inspeção é a primeira etapa da tríade – pois, dependendo da condição que afeta o paciente, pode ser necessário o restante das condutas para um melhor diagnóstico.

PALPAÇÃO

Definimos essa etapa quando o médico toca o paciente. Sentir e tocar a pessoa é de extrema importância – pois um simples toque nas regiões certas pode identificar algum sintoma de uma condição mais grave. Muitas vezes, uma consulta não será finalizada sem uma investigação por palpação.

Porém, se o profissional – ouvindo os relatos do paciente e seus sintomas – rapidamente identificar qual a condição que o incomoda, a palpação pode não ser necessária, tornando a consulta mais dinâmica e rápida!

PERCUSSÃO

É o processo de escutar os sons do nosso corpo. Quando um paciente vem com queixas de dores na região do peito, é neste momento que o profissional escuta o coração, pulmão e outras áreas para poder oferecer um melhor diagnóstico. Ouvir os sons do corpo humano pode trazer um diagnóstico muito mais preciso.