A fluoxetina é um medicamento indicado para o tratamento de quadros depressivos – quando estes estão ou não associados a graus diversos de ansiedade.

Além disso, ele também pode tratar de bulimia nervosa, fobia social, transtornos obsessivos compulsivos e transtornos disfóricos pré-menstruais com seus sintomas.

O medicamento em destaque é indicado apenas para uso adulto, via oral – porém, há casos isolados em que a fluoxetina pode ser administrada em crianças entre 8 a 12 anos, mas apenas com acompanhamento médico.

Lembre-se, o medicamento em destaque deve ser administrado junto a um médico – pois ele irá ditar a redução ou aumento da dosagem de acordo com o tratamento.

Efeitos colaterais da fluoxetina

Os efeitos colaterais que são considerados comuns por conta da administração de fluoxetina podem incluir diversos sintomas, como:

  •         Sinusite;
  •         Dores de cabeça;
  •         Insônia;
  •         Faringite;
  •         Diarreia
  •         Fadiga;
  •         Náusea;
  •         Síndrome gripal.

Já os sintomas relacionados com episódios incomuns por conta da administração do medicamento, são destacados como:

  •         Midríase;
  •         Bruxismo;
  •         Mal-estar;
  •         Inquietação psicomotora;
  •         Confusão;
  •         Sensação de frio e/ou calor;
  •         Humor eufórico;
  •         Alterações no orgasmo;
  •         Ataxia;
  •         Contração muscular;
  •         Distúrbios do equilíbrio;
  •         Humor elevado.

Em casos onde o medicamento é interrompido abruptamente, sintomas de descontinuação podem surgir. O certo é suspender a fluoxetina abaixando suas dosagens, para que o organismo do paciente se acostume com a perda da substância.

Contraindicações

Algo que se deve prestar atenção é na composição do medicamento e seus princípios ativos, pois isso pode causar alergia em pessoas que já possuem algum tipo de hipersensibilidade a essas substâncias. Então fique de olho!

Além disso, a fluoxetina não deve ser utilizada em combinação com um IMAO – inibidores da monoamina-oxidase – ou dentro de 14 dias da suspensão do tratamento com um IMAO. Deve-se deixar um intervalo de, pelo menos, cinco semanas após a suspensão do medicamento em destaque e o início do tratamento com um IMAO.

Casos graves e fatais de síndrome serotoninérgica (que pode se assemelhar e ser diagnosticada como síndrome neuroléptica maligna) foram relatados em pacientes tratados com o medicamento em destaque e um IMAO com curto intervalo entre uma terapia e outra.
É contraindicado, também, utilizar o medicamento indicado em combinação com tioridazina – nesse caso, deve-se suspender essa combinação por pelo menos cinco semanas após a suspensão da fluoxetina, para evitar riscos de a substância correr no organismo do paciente.

Formas de tomar

A posologia do medicamento mencionado no artigo depende da idade e do quadro clínico do paciente. Além disso, disponibilizados apenas uma base para o paciente ter todas as informações disponíveis, mas o adequado é seguir a prescrição médica:

Quadro depressivo

Recomenda-se uma dose de 20mg, administradas por dia. Essa dosagem pode variar dependendo da orientação do médico ou do tipo de tratamento!

Quadro de bulimia nervosa

Recomenda-se uma dose de 60mg, administradas por dia. Essa dosagem pode variar dependendo da orientação do médico ou do tipo de tratamento.

Transtorno disfórico pré-menstrual

Recomenda-se uma dose de 20mg, administradas por dia continuamente – durante todos os dias do ciclo menstrual – ou intermitentemente – com início 14 dias antes do início previsto da menstruação até o dia do fluxo menstrual.

Transtorno obsessivo-compulsivo

Recomenda-se uma dose de 20mg ou 60mg, administradas por dia. Essa dosagem pode variar dependendo da orientação do médico ou do tipo de tratamento.

Nomes Comerciais

Este medicamento pode ser visto sob a forma genérica ou através dos nomes comerciais a seguir:

  • Daforin (Gotas, comprimido ou cápsula);
  • Depress;
  • Depoflox;
  • Fluoxetin;
  • Fluxene;
  • Flozura;
  • Neo Fluoxetin;
  • Psiquial;
  • Prozen;
  • Prozac;
  • Verotina S;
  • Zyfloxin.

Entenda as interações medicamentosas

Drogas metabolizadas pelo citocromo P4502D6

Devido ao potencial do medicamento em destaque em inibir a isoenzima do citocromo P4502D6, o tratamento com drogas predominantemente metabolizadas pelo sistema CYP2D6 e que tenham um índice terapêutico estreito deve ser iniciado com o limite mais baixo de dose, caso o paciente esteja recebendo fluoxetina concomitantemente ou tenha recebido nas cinco semanas anteriores.

Se este medicamento for adicionado ao tratamento de um paciente que já esteja recebendo uma droga metabolizada pelo CYP2D6, a necessidade de diminuição da dose da medicação original deve ser considerada.

Medicamento – Drogas com ação no sistema nervoso central

Foram observadas alterações nos níveis sanguíneos de fenitoína, carbamazepina, haloperidol, clozapina, Diazepam, alprazolam, lítio, disipramina e imipramina – em alguns casos, manifestações clínicas de toxicidade.

Deve ser considerado o uso de esquemas conservadores de titulação de drogas concomitantes e monitoração do estado clínico.

O uso concomitante de outras drogas com atividade serotoninérgica (exemplo: inibidores seletivos da recaptação da serotonina, inibidores seletivos da recaptação da noradrenalina, triptanos ou tramadol) podem resultar numa síndrome serotoninérgica.

Medicamento – Ligação às proteínas do plasma

Devido ao fato de a fluoxetina estar firmemente ligada às proteínas do plasma, a administração deste medicamento a um paciente que esteja tomando outra droga que seja firmemente ligada à proteína pode causar uma mudança nas concentrações plasmáticas da mesma.

Medicamento – Varfarina

Efeitos anticoagulantes alterados (valores de laboratório e/ou sinais clínicos e sintomas), incluindo sangramento, sem um padrão consistente, foram reportados com pouca frequência quando cloridrato de fluoxetina e varfarina foram coadministradas. Com a mesma prudência do uso concomitante de varfarina com muitas outras drogas, os pacientes em tratamento com varfarina devem ser cuidadosamente monitorados quanto à coagulação quando se inicia ou interrompe o tratamento com o medicamento em destaque

Medicamento – Tratamento eletroconvulsivo

Houve raros relatos de convulsões prolongadas em pacientes usando o medicamento em destaque e que receberam tratamento eletroconvulsivo.

Medicamento – Meia-vida de eliminação

Devido ao fato da fluoxetina e do seu principal metabólito, a norfluoxetina, possuírem uma longa meia-vida de eliminação, a administração de drogas que interagem com essas substâncias pode produzir consequências ao paciente após a interrupção do tratamento com o medicamento em destaque.

Medicamento – Tioridazina

Devido ao risco de arritmias ventriculares graves e de morte súbita, potencialmente associada com uma elevação dos níveis de tioridazina, não deve ser realizada a administração concomitante de tioridazina com cloridrato de fluoxetina ou, deve-se aguardar no mínimo 5 semanas após o término do tratamento com o medicamento em destaque para se administrar a tioridazina.

Drogas que interferem na homeostase (anti-inflamatórios não esteroidais, ácido acetilsalicílico, varfarina, etc.)

A liberação de serotonina pelas plaquetas desempenha um papel importante na homeostase. Estudos epidemiológicos, caso-controle e coorte têm demonstrado uma associação entre o uso de drogas psicotrópicas (que interferem na recaptação da serotonina) e a ocorrência de aumento de sangramento gastrointestinal, que também tem sido demonstrado durante o uso concomitante de uma droga psicotrópica com um AINE ou ácido acetilsalicílico.

Portanto, os pacientes devem ser advertidos sobre o uso concomitante destas drogas com o medicamento em destaque.

Medicamento – Ervas medicinais

Assim como outros ISRS, Hypericum perforatum pode interagir com o medicamento em destaque, aumentando os efeitos adversos, como a síndrome serotoninérgica.

O que é a depressão?

Essa doença pode ser caracterizada pelos sentimentos de tristeza, raiva ou até mesmo perda, que podem interferir nas atividades cotidianas.

O que muitos não sabem, é que a depressão pode afetar as pessoas de formas completamente diferentes – e é uma doença que requer atenção, pois muitas vezes seus sintomas podem levar o indivíduo ao suicídio. Relacionamentos, trabalho, escola ou interação social são as principais coisas do cotidiano que podem ser afetadas pela doença.

Condições de saúde também podem desencadear essa doença, ou então piorar sua situação, sendo elas a artriteasma, câncer, obesidade, diabetes e até doenças cardiovasculares.

É importante perceber que se sentir deprimido e triste às vezes é uma parte normal da vida. Eventos tristes e perturbadores acontecem a todos. Mas, se você está se sentindo miserável ou sem esperança quanto a sua vida, você pode estar lidando com um quadro depressivo.