Nos dias atuais, há diversos métodos de tratamento HIV – por conta do aumento de pessoas infectadas todos os anos, os tratamentos e medicamentos para auxiliar nessa condição vem crescendo cada vez mais.

Sendo assim, é importante ressaltar o uso de preservativos com seu parceiro!

O que é o HIV?

Apesar de não haver uma cura, existe um tratamento HIV – que ajuda o paciente a levar uma vida normal. Mas antes de discutirmos isso, que tal saber um pouco mais sobre esse vírus?

O HIV é um vírus da imunodeficiência humana – causador da AIDS que ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Por conta de uma alteração de células chamadas linfócitos T CD4+, é que o HIV faz cópias de si mesmo, multiplicando-se e rompendo os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Em questões biológicas, a doença em destaque é um retrovírus, que possui um período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, de infecções das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Existem diversos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Entretanto, eles ainda podem transmitir o vírus a outras pessoas durante relações sexuais desprotegidas, compartilhamento inadequado de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação – quando não tomam as medidas de prevenção.

Sendo assim, é fundamental fazer o teste e se proteger em todas as situações!

Qual o tratamento HIV?

Os medicamentos recomendados para o tratamento HIV são chamados de antirretrovirais – que surgiram em 1980. Eles conseguem inibir a multiplicação do HIV, evitando o enfraquecimento do sistema imunológico.

Sendo assim, o uso regular desses medicamentos é fundamental para garantir o controle da doença e prevenir a evolução para a AIDS. A boa adesão à terapia antirretroviral (TARV) traz grandes benefícios individuais – como o aumento da disposição, da energia e do apetite, ampliando a expectativa de vida e o não desenvolvimento de doenças oportunistas.

Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente pelo SUS todos os medicamentos antirretrovirais. E desde 2013, o SUS garante tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV (PVHIV), independentemente da carga viral.

Sendo assim, o tratamento HIV é fundamental para que o paciente não apresente agravantes e possa viver uma vida normal.

Como ocorre a transmissão?

  • Sexo vaginal sem camisinha;
  • Sexo anal sem camisinha;
  • Sexo oral sem camisinha;
  • Uso de seringa por mais de uma pessoa;
  • Transfusão de sangue contaminado;
  • Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
  • Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

Como NÃO ocorre a transmissão

Aproveitando que já discutimos sobre tratamento HIV, transmissão e entre outros. Que tal entender como NÃO ocorre a transmissão do vírus? Ao contrário de algumas crenças populares, há muitas formas que não se pega a doença, como:

  • Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
  • Masturbação a dois;
  • Beijo no rosto ou na boca;
  • Suor e lágrima;
  • Picada de inseto;
  • Aperto de mão ou abraço;
  • Por dividir objetos pessoais, como: sabonete, toalha, lençóis, talheres ou copos;
  • Dividir espaços públicos, como piscina, assentos, banheiros, etc.;
  • Pelo ar.

Como pode ser feito o diagnóstico?

Se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste! O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados gratuitamente pelo SUS, nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

Os exames podem ser feitos de forma anônima. Nesses centros, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento, para facilitar a correta interpretação do resultado. Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde – ligando 136.

Fazer os testes com regularidade, buscando um tratamento no tempo certo e seguindo as recomendações propostas pela equipe de saúde, é possível ter uma boa qualidade de vida. Quanto mais rápido for diagnosticado, maior a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus.

E vale ressaltar que, as mães que vivem com HIV possuem uma expectativa de 99% de chance de terem filhos sem o vírus se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.

Conhecendo os sintomas e fases

Primeira fase

Denominamos ela como infecção aguda, onde o sistema imunológico começa a ser afetado. Essa é a primeira fase, quando a incubação do HIV ocorre – indo desde a exposição ao vírus até os primeiros sinais da doença. Esse período pode variar de três e seis semanas – entretanto, o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção para produzir os anticorpos anti-HIV.

Os primeiros sintomas podem ser muito semelhantes com os de uma gripe comum, como mal-estar e febre – esse é um dos motivos pelos quais a doença pode passar despercebida.

Segunda fase

Há uma forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Porém, isso não enfraquece o organismo a ponto de permitir novas doenças – pois o vírus amadurece e morre de maneira equilibrada. Em muitos casos, esse período dura anos, e é chamado de assintomático. Por conta do frequente ataque, as células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns.

Terceira fase

A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução de glóbulos brancos do sistema imunológico que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue – sendo que em adultos saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são a febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

Quarta fase

A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas. Com isso, atinge-se o estágio mais avançado da doença, a aids. Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.