Dentro das propostas de plano de saúde existem uma grande variedade de tipos de plano, taxas, coberturas e adicionais oferecido e é fundamental conhecer bem a operadora antes de contratá-la. Para isso, é necessário pesquisar e comparar diferentes planos até encontrar os melhores planos de saúde para você e qual contratar.

Quais são os tipos de plano de saúde que existem?

Existem cinco possibilidades de cobertura:
– Ambulatorial;
– Hospitalar (com ou sem obstetrícia);
– Referência;
– Odontológico.

Cada classificação define os serviços na qual o contratante tem direito, como consultas, exames e tratamentos, além de acomodação e internação. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) garante um atendimento mínimo conforme o tipo do seu plano.

Formas de contratação de um plano de saúde

As regras de utilização também mudam se você escolher um plano individual/ familiar ou um coletivo:

Plano Individual ou familiar

Nos planos de saúde familiar ou individual, você pagará um valor mensal mesmo que não utilize os serviços todo mês. Então, se você tem alguma doença crônica e precisa de médicos com frequência, esta modalidade, as vezes, pode ser a ideal. Porém, os planos individuais passam sempre por descredenciamento de médicos e hospitais.

Coletivo

Quando você contrata esse serviço por conta própria, você paga mensalidades menores, mas consultas, atendimentos e exames são cobrados. Ou seja, se você vai ao médico poucas vezes por ano, essa pode ser a melhor escolha. Caso escolha o plano de saúde coletivo, pergunte sobre valores dos serviços antes de assinar qualquer papel. Os reajustes anuais podem ser maiores do que no plano individual, pois não é determinada pela ANS.

O que devo considerar antes de contratar um plano de saúde?

Há vários passos antes de conferir os melhores planos de saúde e contratar uma seguradora:

Analisar seu estado de saúde e da sua família (em casos de planos familiares)

Conhecer o próprio organismo e o histórico familiar de doenças e da sua família também, caso você contrate para a sua família também.

Desta maneira, é possível definir qual é objetivo ao adquirir o plano de saúde. Há diversas formas de se contratar um seguro e a pessoa precisa ficar atenta para não escolher um que não a atenda direito.

Cobertura do plano

É sempre importante verificar quais são os hospitais e clínicas incluídos, ou seja, se a rede credenciada é ampla, se inclui pronto-socorros, se apresenta a possibilidade de internações.

Com isso em mãos, dá para fazer uma avaliação no quesito qualidade. Também é importante se informar sobre os tipos de coberturas hospitalares, internação com o número de diárias, se abrange exames complementares em caso de internação, quais são os melhores hospitais e se eles estão dentro da cobertura.
Vale se informar, também, sobre tipo de acomodação nos quartos de hospitais, em caso de internação. Em alguns casos, dependendo do plano, o paciente deverá ficar em quartos coletivos, enquanto em outros há a opção pelo quarto privativo e com mais comodidade.

Confira a seriedade da operadora

Quando fizer as cotações, consulte se a empresa que faz a venda é confiável. Basta saber o registro que ela tem na ANS, o nome e o CNPJ.

Pergunte sobre os períodos de carência

Quando você contrata o plano, normalmente precisa esperar antes de usar todos os serviços (isso chama carência). Por lei, você deve esperar até 24 horas para usar o plano nos casos de emergência e talvez encontre um prazo máximo de seis meses para consultas, internações e cirurgias. Sempre pergunte sobre a carência para a operadora antes de selecionar o produto.

Reajustes

Nos planos individuais e familiares, existem 10 faixas de reajuste:

  • Do nascimento aos 18 anos;
  • De 19 a 23 anos;
  • De 24 a 28 anos;
  • De 29 a 33 anos;
  • De 34 a 38 anos;
  • De 39 a 43 anos;
  • De 44 a 48 anos;
  • De 49 a 53 anos;
  • De 54 a 58 anos;
  • De 59 anos ou mais.

Para evitar que as pessoas mais velhas sofram com correções abusivas, o valor da mensalidade no penúltimo grupo não pode ser seis vezes maior que o da primeira.

Já nos planos coletivos (que são os empresariais e por adesão), contudo, o reajuste não é regulado pela ANS, mas definido por acordo entre a operadora e a associação a que o consumidor pertence. Nesses casos, é preciso cuidado, pois os reajustes podem ser bem mais abusivos que os planos de saúde individuais e familiares.

Dicas para escolher os melhores planos de saúde

– Consulte o ranking de operadoras que a ANS divulga anualmente com base em aspectos econômicos, operacionais e de qualidade.
– Veja a avaliação dos planos segundo os próprios clientes.
Confira a posição da operadora que você pretende contratar no índice de reclamações.
– Veja se a operadora que você pretende contratar não é uma das que está sob intervenção do governo porque está com problemas nas finanças ou em processo de falência.
– Uma operadora em condição financeira saudável deve estar em dia com o SUS. Verifique se a empresa que você pretende contratar é uma boa pagadora.
– A cada três meses, a ANS anuncia uma lista de planos que foram suspensos por não cumprir os prazos máximos de atendimento. Fique ligado no site da agência e confira se o plano não está sendo comercializado ilegalmente.
– Certifique-se de que a rede credenciada é de qualidade. Não se paute pela quantidade, e sim pela excelência dos hospitais e clínicas oferecidas.
– Consulte quais regiões estão englobadas pelo plano, principalmente se você é uma pessoa que viaja muito, e avalie se a cobertura condiz com os locais onde você tem mais chance de precisar.
– Informe-se a respeito dos mecanismos básicos do plano. Qual a rotina para acessar os serviços oferecidos? Existem procedimentos que exigem autorização prévia?
– Leia atentamente o contrato e tire todas as suas dúvidas antes de assiná-lo.