A síndrome do pânico – ou então chamada de perturbação do pânico – é caracterizada por ataques de pânico recorrentes e inesperados, muito ligados também com a ansiedade.

Os ataques de pânico são denominados como períodos de medo muito intenso, que podem ser acompanhados de outros sintomas como falta de ar, entorpecimento, palpitações, tremores, suor e a sensação de que algo horrível está para ocorrer. Geralmente, essas reações podem se manifestar subitamente – e o paciente pode apresentar ansiedade excessiva em relação a ter novos ataques, e tende a evitar locais movimentados ou onde anteriormente já sofreu um ataque.

Pessoas ansiosas e que sofrem com a síndrome do pânico tem uma tendência a serem extremamente cautelosos, chegando até mesmo a se isolar do resto do “mundo”.

Você sabia que a perturbação de pânico afeta cerca de 2,5% da população em algum momento da vida?

O que é a síndrome do pânico?

A síndrome do pânico ocorre quando o paciente experimenta ataques de pânico inesperados e por muitas vezes recorrentes – pesquisadores e médicos definem esses ataques como surtos abruptos de medo ou desconforto intenso que atingem o pico em questão de poucos minutos.

Geralmente, o indivíduo que está tendo um ataque de pânico sente um terror súbito e esmagador que não tem uma causa óbvio – e que pode deixá-lo transtornado. Os sintomas dessa síndrome podem ser físicos – como coração acelerado, suor e dificuldade respiratória – como também podem se manifestar psicologicamente, seja pelo medo excessivo ou até mesmo o surgimento de sintomas depressivos.

A condição dessa doença começa a se manifestar durante a adolescência ou então no início da vida adulta – mas pode ocorrer e afeta todas as faixas etárias. É bem menos frequente em crianças e idosos, se manifestando mais em mulheres do que em homens.

Causas

Os sistemas de “alerta” e “perigo” normais do organismo humano – em conjunto com diversos mecanismos físicos e mentais que permitem que a pessoa reaja a alguma ameaça – são ligados desnecessariamente em crises de pânico, sem um perigo iminente e real.

Pessoas que sofrem com a ansiedade são muito mais suscetíveis a esse tipo de problema do que outras, o que envolve tanto o fator genético quanto os aprendidos na convivência familiar, social e escolar. Entretanto, as causas da síndrome do pânico não são claramente entendidas – porém, muitas pesquisas apontam que a causa pode estar relacionada a genética ou então a transições significativas que ocorrem na vida.

Perdas, estresse, luto e traumas podem ser fatores externos que contribuem com o surgimento da síndrome e outros sintomas de ansiedade!

Quais os sintomas da síndrome do pânico?

Os sintomas dessa síndrome podem começar a aparecer em adolescentes e jovens adultos na faixa etária dos 20 anos de idade – mas também pode ocasionar de ocorrer em idosos. Se o paciente já sofreu com quatro ou mais ataques, ou então vive com um medo constante de ter outro ataque de pânico após ter tido um, ele pode estar com um princípio da doença em destaque.

Os ataques de pânico podem durar de 10 a 20 minutos, e em casos muito extremos, os sintomas se manifestam durante uma hora – eles produzem um medo intenso que começa de repente, deixando o indivíduo atordoado e com um medo extremo.

Os sintomas físicos que associados a um ataque de pânico podem ser listados como:

·         Falta de ar;

·         Tontura;

·         Vertigem;

·         Náusea;

·         Suor excessivo;

·         Palpitações

·         Batimento cardíaco acelerado;

·         Arrepios constantes;

·         Tremores;

·         Aperto ou dor no peito;

·         Formigamento nas mãos e pés;

·         Mudanças de humor e/ou estado mental;

·         Medo esmagador de morrer.

Os sintomas de um ataque de pânico ocorrem frequentemente sem uma razão clara. Normalmente, os sintomas não são proporcionais ao nível de perigo existente no ambiente. Como esses ataques não podem ser previstos, eles podem afetar significativamente seu funcionamento. O medo de um ataque de pânico ou de um ataque de pânico pode resultar em outro ataque.

Dicas

Separamos algumas dicas importantes que pode auxiliar as pessoas a enfrentarem a condição e melhorarem seu bem-estar emocional, confira a seguir:

·         Pratique esportes;

·         Faça alguma atividade complementar, como teatro ou música;

·         Converse com seus familiares sobre o assunto;

·         Busque ajuda psicológica;

·         Leia livros para ocupar a mente;

·         Evite o consumo de cafeína;

·         Beba bastante líquido, como sucos.

·         Durma sempre o suficiente, evitando ficar acordado desnecessariamente.

Tratamentos de síndrome do pânico

O tratamento do transtorno do pânico se resume em reduzir ou eliminar os sintomas físicos e psicológicos. Esse resultado pode ser obtido através da terapia com um profissional qualificado e, em alguns casos, medicação.

A terapia tipicamente envolve terapia cognitivo-comportamental – tendo como princípio ensinar o paciente a mudar seus pensamentos e ações para que que ele possa entender seus ataques e administrar seu medo. É fundamental que o paciente tenha acompanhamento médico, pois isso pode fazer uma grande diferença no bem-estar do indivíduo.

Essa síndrome é frequentemente uma condição crônica que pode ser difícil de tratar. Algumas pessoas com esse distúrbio não respondem bem ao tratamento, enquanto outros podem ter períodos em que não apresentam sintomas e períodos em que os sintomas são bastante intensos. A maioria das pessoas que sofrem com a síndrome do pânico experimentará algum alívio dos sintomas através do tratamento.

Pode não ser possível prevenir essa doença. No entanto, o paciente pode trabalhar para reduzir seus sintomas, evitando álcool e estimulantes, como a cafeína, bem como drogas ilícitas. Também é útil notar se o indivíduo está experimentando sintomas de ansiedade após um evento de vida angustiante – se ele está incomodado com algo que experimentou ou a quem foi exposto, discuta a situação com o um médico profissional do assunto.