O check up é uma das melhores maneiras de cuidar da nossa saúde, pois é um método de prevenção efetivo. Ademais, não podemos esquecer de certos fatores e ações cotidianas que fazem também que não tenhamos problemas médicos e de saúde. 

Ter uma alimentação adequada, praticar uma atividade física regularmente e controlar a ansiedade e o estresse, por exemplo, também fazem parte de métodos para conseguir atingir o bem-estar e a vitalidade. 

Realizar uma bateria de exames médicos (o famoso check up) é extremamente essencial para conferir se há existência de algum problema de saúde, sobretudo daqueles que nem apresentaram um quadro de sintomático. 

Tendo todas essas informações em destaque, será tratada neste conteúdo a importância de se procurar um médico com certa frequência, especialmente aquelas pessoas que já tem alguma condição ou doença crônica. Além disso, será também explicada a relevância da realização dos exames rotineiros, e aqueles dos quais são os mais importantes a serem feitos durante os diferentes momentos da vida. 

O impacto da realização do check up na sua saúde

Muitos adultos não vão ao médico para fazer exames de rotina, devido a correria cotidiana e a falta de tempo. Porém, é preciso mudar esse hábito social rapidamente, pois muitas vezes doenças e complicações médicas podem ser identificadas em estágios iniciais, e até mesmo prevenidas, quando se realiza um check up.

O check up, em definição simples, é dado como uma bateria de exames clínicos laboratoriais e de imagem, e tem como objetivo principal verificar o estado de saúde de um indivíduo. Como dito no parágrafo acima, esta é uma medida efetiva de se diagnosticar precocemente a existência de diversas complicações e doenças, como a hipertensão arterial, a diabetes, e até mesmo o câncer e outras doenças degenerativas.

Na bateria de exames, são verificados diversos indicadores de saúde, como peso, o índice glicêmico, a pressão arterial, a frequência dos batimentos cardíacos, além também de imagens dos órgãos internos. Fora esses indicadores, ainda também é analisado todo o histórico familiar do paciente, conferindo uma atenção extra aos problemas que podem surgir com o tempo, de acordo com as patologias genéticas do histórico familiar.

Um adulto saudável deve realizar os exames de rotina a cada dois anos, segundo orientações médicas. Já quem tem fatores de risco, como pessoas fumantes, que sofrem com obesidade e/ou sedentarismo, devem fazer todo ano. Já para aqueles que têm doenças crônicas, como a diabetes e hipertensão arterial, é recomendável fazer um check up a cada seis meses.

Idade e gênero são também fatores importantes a serem considerados em relação a frequência dos exames de rotina. Por exemplo, mulheres que já tiveram relações sexuais devem fazer exames preventivos, como o papanicolau, desde os 25 até os 64 anos de idade como um método de prevenção contra o câncer de colo do útero. Já os homens, a partir dos 40 anos de idade, devem fazer o exame de toque retal para se prevenir contra o câncer de próstata.

A importância de fazer um check up periodicamente

A saúde preventiva vem ganhando um grande destaque, além de também ter se tornado um desafio para a medicina a medida que a humanidade evolui. Não é de se achar estranho, pois a cada ano surgem novas doenças — ou aumenta-se a incidência delas em decorrência, principalmente, dos hábitos modernos, do sedentarismo, do estresse e da invasão da humanidade de novos territórios da natureza.

Sabemos da importância de termos hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente e encontrar meios de relaxar. Contudo, nossa qualidade de vida e ainda é muito prejudicada pelo cotidiano intenso e exaustivo. 

É por esta razão, que devemos consultar um médico para fazer um check up, pois isto nos ajuda a se prevenir e acompanhar o surgimento de alguma doença ou complicação de saúde, seja ela física ou psíquica.

Apesar de tudo que foi dito acima, ainda é muito comum que as pessoas procurem um médico apenas quando se sentem “doentes”, com alguma dor ou outro sintoma perceptível. O que devemos entender, é que a uma grande variedade de doenças graves somente desenvolvem sintomas apenas quando já estão em estado avançado. Esse é o caso de quase todos os tipos de câncer, que na grande maioria dos casos tem as chances de cura reduzidas a zero quando são diagnosticados em estágios avançados.

Atualmente, já estão disponíveis exames e métodos mais modernos para identificar uma anomalia ou complicação em estágios iniciais, o que faz-se aumentar as chances de cura ou de tratamento a longo prazo. Por isso, fazer um check up com regularidade é essencial.

Quais exames fazem parte de um check up completo

Quando você for se consultar com um médico, e ele verificar o seu histórico geral e estado de saúde aparente, ele deve te indicar os exames mais adequados para o seu caso. Dito isso, um check up varia bastante de uma pessoa para outra. De todo modo, listamos os exames de rotina mais comuns, confira-os abaixo!

Colesterol e triglicerídeos

É um exame de sangue usado para verificar os índices de colesterol e triglicerídeos, dois dos fatores mais importantes para o diagnóstico de doenças do coração. Deve ser realizado anualmente em pessoas com mais de 40 anos. Porém, todas as pessoas precisam monitorar esses índices, principalmente aquelas com histórico familiar, obesas e/ou que já tenham alguma doença crônica, como o diabetes.

Eletrocardiograma

É usado para indicar a presença de problemas cardíacos, como a arritmia, e também em casos emergenciais com suspeita de infarto do miocárdio. 

Este exame produz uma representação gráfica da atividade elétrica do coração. E com ele, é possível identificar principalmente se o ritmo de batimentos cardíacos está normal ou não. Normalmente esse tipo de exame é recomendado a pessoas que têm histórico familiar de doenças cardíacas 

Exame de curva glicêmica ou índice de glicemia 

Basicamente, é uma análise da concentração de glicose no sangue, feito quando uma pessoa está em jejum após ela ingerir um líquido com açúcar. Após ingerir o líquido, serão colhidos amostras de sangue a cada meia hora, medindo as concentrações de glicose.

Este exame é realizado quando há suspeita de diagnóstico de diabetes.

Hemograma

Este exame consiste na coleta de amostras de sangue, com a finalidade de identificar anomalias nas células sanguíneas: plaquetas, linfócitos, hemácias e leucócitos. 

Este exame é utilizado para o diagnóstico de diversas doenças, como anemia, leucemia e outras infecções.

Mamografia

A mamografia é basicamente um exame de imagem das mamas. Consiste em ser um exame simples, mas essencial para ajudar no diagnóstico precoce do câncer de mama, em mulheres principalmente. 

Instituições médicas como, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), recomendam que mulheres façam o exame todo ano, desde os 40 até os 74 anos de idade. Em casos mais específicos, como quando existe histórico familiar de câncer de mama, é possível que uma mulher seja submetida ao exame em idade mais jovem e com maior frequência, a fim de se detectar o desenvolvimento prematuro da condição.

Papanicolau

É um exame simples e rápido, que colhe células do colo do útero por meio de raspagem para análise em laboratório. O principal objetivo deste exame, é prevenir mulheres contra o câncer de colo de útero, além de também detectar a presença de HPV.

Este exame é recomendado para mulheres a partir dos 25 anos de idade, e que já tiveram atividade sexual. Segundo o Ministério da Saúde, as duas primeiras coletas devem ocorrer anualmente e, caso não haja alterações, as periodicidade do exame deverá ocorrer de três em três em anos.

Antígeno prostático específico (PSA)

É um exame utilizado para indicar a presença do câncer de próstata em homens assintomáticos. Além disso, também um dos primeiros exames realizados em homens que apresentam sintomas que podem ser causados ​​pelo câncer de próstata. 

Este exame mede o nível dos antígenos específicos da próstata no sangue, e é indicado para homens com mais de 45 anos e que tenham algum fator de risco (histórico familiar de câncer de próstata ou cor de pele negra) e homens com idade igual ou superior a 50 anos.