Uma consulta é o momento entre o paciente e o médico – para sanar dúvidas sobre sintomas e doenças. Muitas pessoas passam regularmente em consultas médicas de rotina, tanto para acompanhar alguma doença crônica quanto para fazer um check-up geral.

Geralmente, as consultas são caracterizadas pelos incômodos que um paciente está sentindo e o diagnóstico de um especialista médico. A consulta pode abranger diversos outros segmentos, levando o paciente para um exame específico, laudos diferentes ou outros tipos de tratamento.

Neste artigo, você entenderá um pouco como funciona uma consulta, como marcá-la e, ainda por cima, como chegar completamente preparado para ela!

Como marcar uma consulta?

Marcar uma consulta é um ato simples e prático. Basta você procurar as redes de comunicação de um consultório médico – como e-mail, telefone ou até mesmo WhatsApp – e marcar em uma data e horário que melhor irá se adequar com a sua agenda. Mas vá com calma!

Deixar para agendar tudo de última hora pode atrasar um diagnóstico e até mesmo um tratamento eficaz. Por isso, fique atento e marque uma consulta com antecedência – muitos médicos possuem uma agenda cheia, e marcar com antecedência lhe deixa livre para escolher o melhor dia e horário.

Como funciona uma consulta médica?

Você saberia dizer o que é necessário para uma consulta médica? Há diversas pessoas que reclamam de ter saído do consultório com uma sensação incômoda de que o profissional não conseguiu resolver seu problema, ou que ele não examinou adequadamente. Nesta sessão, iremos explicar o que você pode esperar de uma consulta de qualidade.

As 3 etapas

Um profissional da área da saúde deve realizar as 3 etapas básicas de uma análise clínica: a inspeção, palpação e a percussão. No mundo médico, isso é chamado de “tríade médica” – que permite ao profissional ver, sentir e escutar. São procedimentos que podem ser simples, mas se feitos com atenção, podem apontar pistas e sinais fundamentais para um diagnóstico preciso.

INSPEÇÃO

Esta etapa permite ao profissional olhar atentamente para o paciente – isso pode ser feito de diversas formas, dependendo muito da especialidade médica. O oftalmologista, por exemplo, irá analisar atentamente os olhos e a região da face de um paciente, além de ouvir todas as suas queixas e sintomas – e dessa forma, consegue trazer um diagnóstico apenas observando a pessoa.

Entretanto, em alguns casos, a inspeção é a primeira etapa da tríade – pois, dependendo da condição que afeta o paciente, pode ser necessário o restante das condutas para um melhor diagnóstico.

PALPAÇÃO

Definimos essa etapa quando o médico toca o paciente. Sentir e tocar a pessoa é de extrema importância – pois um simples toque nas regiões certas pode identificar algum sintoma de uma condição mais grave. Muitas vezes, uma consulta não será finalizada sem uma investigação por palpação.

Porém, se o profissional – ouvindo os relatos do paciente e seus sintomas – rapidamente identificar qual a condição que o incomoda, a palpação pode não ser necessária, tornando a consulta mais dinâmica e rápida!

PERCUSSÃO

É o processo de escutar os sons do nosso corpo. Quando um paciente vem com queixas de dores na região do peito, é neste momento que o profissional escuta o coração, pulmão e outras áreas para poder oferecer um melhor diagnóstico. Ouvir os sons do corpo humano pode trazer um diagnóstico muito mais preciso.

Etapa bônus: exames

Alguns médicos em determinadas consultas podem pedir exames para se aprofundar no diagnóstico do paciente ou para acompanhar o tratamento. Entretanto, é preciso ficar atento; o excesso de exames pode estar relacionado a um problema durante a consulta – pois, além de atrasar no diagnóstico, pode expor o paciente a alguns exames desnecessários, como o de Raio-X.

Segundo o médico, somente situações bem específicas e definidas justificam o excesso de exames. Um exemplo comum é quando o paciente já passou por diversos médicos e nenhum conseguiu descobrir o que lhe causa mal-estar.

Como se preparar para uma consulta médica?

Nessa sessão, iremos apresentar algumas dicas para você se dar bem em uma consulta médica. Chega de chegar atraso e esquecer exames em casa, essa é a hora de se organizar para tirar todas as suas dúvidas!

Horário é fundamental

O correto é chegar no horário, mas se tratando de consultas médicas, o ideal seria chegar pelo menos 20 minutos antes da hora marcada. Esse tempo adiantado pode ser utilizado com o atendente do consultório, hospital ou centro médico. E mesmo que haja alguns imprevistos, como trânsito ou problemas no transporte público, você ainda fica relaxado quanto ao horário.

Esqueceu daquela dorzinha?

Um método que facilita a vida de todos é a lista de sintomas. Você pode fazer essa lista quando estiver tendo os sintomas, anotando em alguma plataforma, ou antes de sair para seu encontro com um médico. Nessa lista você pode colocar a data aproximada de quando os incômodos ocorreram ou começaram, sua localidade, causas que poderiam ter desencadeado isso – um excesso de atividade física, alimentos etc. – e a duração dessas sensações.

Exames anteriores podem valer ouro!

Sabe aquelas pastas com diversos exames que você já fez? Então, elas podem ajudar muito na hora do atendimento com o médico! Sempre que for encontrar um médico pela primeira vez, leve seus exames que já foram realizados – isso pode facilitar e orientar o profissional quanto ao diagnóstico, e evita que ele proponha exames que já foram feitos.

Podemos colocar nessa sessão os diagnósticos anteriores, ou seja, o seu histórico particular. Saber seu histórico passado de incômodos, doenças, fraturas, anemias podem dar um caminho para o médico seguir, pois é a partir dessas informações que ele lhe dará um tratamento eficaz.

Leve seu histórico familiar

É de suma importância que você diga ao médico qual o seu histórico familiar – ou seja, se algum parente seu sofre ou já sofreu com alguma doença, como algum tipo de câncer, doenças crônicas e outras doenças que têm uma alta incidência com histórico familiar.

Alergia?

Na hora do atendimento, diga ao profissional se você é alérgico a algum tipo de medicamento ou substância específica. Isso ajudará na hora de prescrição de medicamentos! Caso você não saiba se tem alguma reação de hipersensibilidade, avise ao médico também.

Informação nunca é demais

Lembre-se, nenhuma informação é boba a ponto de não contar a um médico. É importante que você conte tudo e não esconda nada – qualquer entendimento pode alterar um diagnóstico. Mas o mais importante é não se envergonhar em contar algo, todos os especialistas têm um sigilo médico-paciente que é inviolável.

Além disso, ao final de uma consulta, não saia com dúvidas. Faça todo o tipo de pergunta e se mantenha informado. Nenhuma dúvida é insignificante, e o médico ficará feliz em poder auxiliar o paciente da melhor forma possível.

Quando levar acompanhante?

Tanto em consultas – em consultórios particulares, hospitais e outras unidades de saúde – há uma regra estabelecida quanto aos acompanhantes de pacientes.

Geralmente, crianças, pacientes idosos e menores de idade devem ter algum responsável durante seu atendimento – pois esses pacientes podem não ter um discernimento ou conhecimento para seguir corretamente com as orientações médicas.
Existe também os casos de pacientes isolados, que podem necessitar de um acompanhante – mas isso depende do quadro clínico inicial da pessoa.