A evolução tecnológica está transformando o mundo como o conhecemos. Agora temos o conhecimento de um mundo no bolso com os smartphones e, além disso, podemos nos comunicar com qualquer pessoa que esteja conectada à internet, em qualquer lugar e a todo momento.
Na área da saúde, essa revolução também anda de vento em popa. Um bom exemplo são os inúmeros aplicativos que facilitam o cotidiano dos profissionais e tornam a relação com os pacientes mais assertiva e amena. Mas, como a inteligência artificial  entra nesse contexto?
É justamente sobre isso que falaremos neste artigo. Continue lendo e lembre-se de deixar um comentário com suas impressões ao final do texto!

O que é Inteligência Artificial?

Inteligência Artificial (I.A.) é a capacidade de um computador ou sistema aprender sozinho. Ou seja, com base nos parâmetros determinados pelos programadores a máquina consegue compreender novas informações e tirar suas próprias conclusões.
Para entender um pouco melhor da aplicação da Inteligência Artificial na área da saúde podemos utilizar o exemplo do Hospital 9 de Julho, em São Paulo. O software desenvolvido em parceria com a Microsoft analisa o ambiente para determinar se os pacientes correm risco de cair de seus leitos.
Por meio do sistema de monitoramento por câmeras do hospital, o programa avalia o que é um leito, confere se as grades estão levantadas ou abaixadas e avisa em tempo real caso o paciente esteja caindo – ou realizando alguma atividade que não deveria (como levantar da cama).

I.A. no diagnóstico

Uma das principais utilizações da Inteligência Artificial na área da saúde está diretamente relacionada com o diagnóstico de casos clínicos. Na maioria dos casos o sistema funciona de maneira similar ao funcionamento de aplicativos famosos como o Waze, com base em informações de usuários.
A partir de um banco de dados alimentado com uma infinidade de doenças e seus respectivos sintomas, que pode ser tanto público quanto privado, o sistema consegue cruzar todas as informações disponíveis de um paciente específico (idade, sexo, histórico médico etc.) para determinar quais as maiores probabilidades de doença com base nos sintomas.
A ideia não é substituir os médicos, mas sim complementar e agilizar o trabalho graças à essa incrível capacidade de análise de dados em tempo real. Imagine poder consultar 10 mil livros, ensaios, projetos e guias de medicina a cada consulta! Impensável para humanos, padrão para I.A..

Big Data e Machine Learning

Quando falamos nessa quantidade absurda de dados analisados por um computador estamos fazendo referência ao Big Data. Essa ciência estuda como encontrar dados valiosos em meio à milhões de gigabytes, um verdadeiro trabalho de mineração de informações.
A grande questão passa a ser como utilizar isso de maneira dinâmica e personalizada, uma vez que cada corpo apresenta suas peculiaridades e reage de maneira diferente a tratamentos distintos. E a resposta está mais próxima do que imaginamos.
Sabe quando você entra no YouTube e ele personaliza as sugestões com base no seu histórico? Ou então como o Google te mostra propagandas de produtos que você pesquisou? Essa personalização também é um ponto muito importante da da Inteligência Artificial que veremos em breve em hospitais e clínicas.
A capacidade de entender uma pessoa como algo único, com um contexto específico é o grande diferencial desses softwares. Apenas assim a medicina poderá ser complementada com a tecnologia sem colocar em risco a saúde da população.

I.A e o futuro

A Inteligência Artificial ainda não consegue prever o futuro com 100% de certeza, mas a genética não falha! Dessa forma, com base no histórico familiar de um sujeito, os programas mais recentes conseguem traçar uma série de probabilidades para aquela pessoa.
É possível determinar, por exemplo, qual a chance de um homem desenvolver câncer de próstata com base em seu histórico familiar. Dessa forma ele pode mudar seus hábitos antes mesmo de apresentar os sintomas da doença, o que contribui enormemente para a prevenção.
É o que fez a atriz Angelina Jolie, quando decidiu fazer a retirada preventiva dos seios com base em estudos genéticos sobre sua família, que apontavam 87% de chances de a atriz desenvolver câncer de mama.
Agora, imagine o que um software como esse conseguiria fazer com informações de uma cidade inteira! Ao analisar traços genéticos de milhões de indivíduos será possível antecipar as chances de uma pandemia, por exemplo. Ou então, demonstrar em números quais os melhores caminhos para a gestão pública da saúde. As possibilidades são infinitas!

Tecnologia na gestão de Clínicas e Consultórios

A tecnologia também traz benefícios para gestores de clínicas, consultórios e até mesmo hospitais. Para começar a falar dos benefícios vamos falar da aposentadoria do papel e da caneta. Com o Prontuário Eletrônico de Pacientes (PEP) e as receitas eletrônicas é possível controlar com precisão todas as consultas e receitas realizadas pelos profissionais.
Outro aspecto fundamental é o rateio do faturamento médico em clínicas. Com um sistema integrado é possível dividir automaticamente e com precisão cirúrgica o que é de cada profissional por direito. Dessa forma sua equipe fica satisfeita e o gestor pode aplicar o tempo livre em outras tarefas.
Por fim, um dos maiores benefícios da tecnologia na gestão clínica: os relatórios gerenciais. Com eles os tomadores de decisão podem embasar suas escolhas em números, otimizando os resultados, economizando tempo e dinheiro e contribuindo positivamente para o crescimento saudável da empresa.
E você, já teve alguma experiência com Inteligência Artificial na área da saúde? Compartilhe seus conhecimentos com a gente nos comentários e ajude a aumentar ainda mais a lista!