A rotina profissional tende a ser exigente e atribulada para qualquer um e, como haveria de ser, para quem trabalha na área da saúde a realidade não é diferente. Diante dessa situação, você já parou para pensar na situação da sua rede de relacionamento?
A carga horária, a necessidade constante de atualização, o peso das responsabilidades. São muitos os fatores que fazem com que o profissional da saúde sinta que não tem tempo, disposição e nem motivos para investir em networking.
Nesse cenário, é bastante comum que esse profissional se feche em seu próprio ambiente de trabalho e mantenha relacionamentos apenas com os colegas que fazem parte desse mesmo ciclo diário. Muitas vezes, essa situação até parece ser boa o bastante, mas é possível fazer melhor.
Ao longo deste post, você vai compreender a importância de um networking bem feito e saber por quais motivos é importante se dedicar a ampliar os seus contatos a fim de se tornar mais ativo e presente nesses círculos de amizade. Acompanhe!

Networking é mais do que uma “palavra da moda”

Você certamente já ouviu falar em networking e conhece essa palavra há tempos. Os professores da faculdade e outros mentores que surgem ao longo da trajetória profissional são alguns dos “porta-vozes” da ideia de que é preciso se conectar a outros profissionais.
De tanto ouvir “networking” por aí, pode ser que você (assim como muitos outros profissionais) tenha ficado com a impressão de que isso não passa da palavra ou da ideia da moda. Mas, acredite, há uma razão para tanta insistência e para essa “moda” ser tão duradoura.
Quando bem feito, o networking vai além de conexões que surgem como meras formalidades e se torna, de fato, um caminho para ampliação da sua rede de relacionamento. Essa rede pode ser bastante útil para o crescimento profissional.
Não é sem motivo que cada vez mais profissionais da saúde e de todas as áreas de atuação estão presentes no LinkedIn — aquela rede social com foco no estabelecimento de contatos profissionais — em busca dos benefícios que o networking oferece.
Mais adiante, você vai entender como tirar proveito real do LinkedIn e, também, conhecer outras formas válidas e bastante interessantes de fazer networking. Antes, vale entender porque tudo isso é importante para a área da saúde.

A importância do networking na área da saúde

Não é novidade que a área da saúde é altamente competitiva. Muitos profissionais se formam todos os anos e partem em busca de um lugar no mercado de trabalho. É geralmente nesse momento que a maioria começa a entender na prática o valor da indicação (popularmente conhecido como “QI” ― ou “quem indica”).
Para ter a chance de ser indicado para uma vaga e destacar-se em meio a tantos currículos e concorrentes, o profissional precisa conhecer outros da área médica que tenham prestígio e influência. O caminho para isso? O networking.
Mas, se você já está empregado ou é autônomo e tem o próprio consultório ou clínica médica, saiba que investir em networking é igualmente importante. Isso porque o contato com outros profissionais da área quer estejam na mesma situação que você ou não, pode indicar caminhos que favoreçam o crescimento do seu negócio.
Além disso, um networking bem feito faz mais do que apresentar e permitir a troca de ideias e a ampliação dos conhecimentos. Pode, também, ser fator decisivo para que você firme parcerias que fortaleçam sua reputação no mercado.
Indo adiante, é válido mencionar que independentemente da sua situação profissional — seja você um colaborador ou um gestor de uma instituição médica —, o contato que o networking proporciona tem mais um benefício.
Conhecer pessoas que vivem a mesma rotina ajuda a ampliar o pensamento e pode, ainda, ser positivo para a saúde emocional. Estar em contato com quem enfrenta as mesmas dificuldades contribui para uma mudança de visão que te ajude a enfrentar os desafios de forma mais positiva e produtiva.
Mas, afinal, como conquistar tudo isso e o que é um networking bem feito?

Como fazer networking bem feito e ampliar sua rede de relacionamento

O networking é algo que exige participação ativa para gerar resultados. Se você se limitar a criar o seu perfil no LinkedIn e aceitar ou enviar solicitações para colegas e outros nomes da área, vai ampliar sua rede de relacionamento, mas não necessariamente de forma produtiva.
O mesmo vale, por exemplo, se você se tornar membro de grupos de discussão ou decidir frequentar mais congressos e não ser mais do que uma presença nesses ambientes.
De fato, estar nas redes sociais e buscar eventos da área de saúde são ações recomendadas e muito válidas. Porém, mais do que estar, você precisa participar e envolver-se para fazer um networking efetivo.
Por efetivo, entenda um networking em que você se apresenta para as pessoas, é proativo, interage, publica artigos ou comenta publicações de colegas e instituições.
Tenha atitudes que façam com que sua presença seja percebida e que sua expertise seja notada e valorizada. Isso é possível quando você auxilia outras pessoas a resolverem problemas, compartilhando sua experiência e conhecimento.
Em outras palavras, para não cair na ideia de “palavra da moda” e ser bem feito, trazendo todos os benefícios mencionados até aqui, o networking se apoia na construção de relacionamentos e em sua participação ativa.
E então, pronto para investir em networking e ampliar a sua rede de relacionamento? Deixe seu comentário!