Como funciona uma indicação?

Uma indicação médica pode variar – pois ela depende principalmente do modo como o profissional executa seu trabalho, o modo como faz sua consulta e até mesmo qual a linguagem que usa na hora do atendimento. Tudo isso conta para se ter alguma indicação futura, principalmente de seus pacientes para outras pessoas que buscam um atendimento de qualidade!

É importante pensar que o paciente fica atento a tudo, desde o gerenciamento da recepção da clínica até os retornos e o tempo de espera. É fundamental que o médico estabeleça um relacionamento honesto com seus pacientes – transmitindo confiança e empatia, o que acaba gerando uma indicação.

Quando um paciente diz para outra pessoa “Nossa, aquele médico me atendeu super bem, você devia passar com ele” quer dizer que seu trabalho está sendo satisfatório, e que sua carreira pode dar uma guinada incrível. Uma indicação, sendo ela boa ou ruim, é uma prática recorrente em nosso país, que pode fazer a diferença na rotina da sua clínica!
A seguir iremos dar algumas dicas de como alavancar sua clínica e o modo como uma consulta médica satisfatória deve ocorrer.

Como tornar sua clínica conhecida?

Neste artigo, separamos 4 dicas importantes que podem ajudar na divulgação e planejamento de sua clínica.

Defina o seu público-alvo

Este é um momento importante, onde irá decidir quem quer atingir com seu trabalho. Naturalmente, você precisa determinar o seu alvo – seja pela classe social, região, idade, sexo e entre outros.

Por exemplo, você é um médico pediatra que possui uma clínica privada na região sul de São Paulo. Apenas com esses dados, você consegue sugerir um determinado público – com um pouco mais de pesquisa sobre a região, podemos chegar à conclusão que está clínica será frequentada por mulheres e seus filhos. Se aprofunde em sua pesquisa para melhores resultados!

O marketing médico

Para colocarmos em prática esse método, você precisa entender qual o seu diferencial que fará o público-alvo escolher a sua clínica pediátrica em vez de outra.

Para isso, é importante se atentar ao valor de seu serviço, seu modo de atendimento às necessidades do paciente e os benefícios que sua clínica pode possuir – como o de fazer exames, ficar próxima de alguma estação de transporte público e entre outros.

Marketing digital

Aqui temos 3 etapas fundamentais para termos um marketing digital:
Conteúdo: aqui você pode atrair seu público com conteúdos sem custo, publicados principalmente em mídias com postagens em sites e blogs. É ótimo investir nisso, pois você acaba ganhando relevância no meio digital.

E-mail marketing: esse é uma ferramenta que pode disparar e-mail para seus pacientes que preencheram algum formulário presente em seu site ou blog para receber novidades e informações relacionadas a sua clínica e profissão. Isso é ótimo, pois a pessoa fica propensa a receber ofertas e outras notícias!

Redes sociais: fique atento as mídias mais populares do momento, é lá que você poderá ter um contato mais íntimo com seus pacientes, compartilhando coisas de sua clínica e etc.
Boca a boca: apesar de não parecer, os seus clientes são seus melhores vendedores. Uma indicação pode alavancar muito sua clínica – e até mesmo sua profissão. O boca a boca, além de ser um método que ocorre naturalmente quando o bom atendimento e competência se mostram presentes, consegue gerar uma fidelização com seus clientes!

O necessário para uma consulta satisfatória

Há diversas pessoas que reclamam de ter saído do consultório com uma sensação incômoda de que o profissional não conseguiu resolver seu problema, ou que ele não examinou adequadamente. Nesta sessão, iremos explicar o que você pode fazer para executar uma consulta completa e de qualidade!

As 3 etapas

Um profissional da área da saúde deve realizar as 3 etapas básicas de uma análise clínica: a inspeção, palpação e a percussão. No mundo médico, isso é chamado de “tríade médica” – que permite ao profissional ver, sentir e escutar. São procedimentos que podem ser simples, mas se feitos com atenção, podem apontar pistas e sinais fundamentais para um diagnóstico preciso.

INSPEÇÃO

Esta etapa permite ao profissional olhar atentamente para o paciente – isso pode ser feito de diversas formas, dependendo muito da especialidade médica. O oftalmologista, por exemplo, irá analisar atentamente os olhos e a região da face de um paciente, além de ouvir todas as suas queixas e sintomas – e dessa forma, consegue trazer um diagnóstico apenas observando a pessoa.

Entretanto, em alguns casos, a inspeção é a primeira etapa da tríade – pois, dependendo da condição que afeta o paciente, pode ser necessário o restante das condutas para um melhor diagnóstico.

PALPAÇÃO

Definimos essa etapa quando o médico toca o paciente. Sentir e tocar a pessoa é de extrema importância – pois um simples toque nas regiões certas pode identificar algum sintoma de uma condição mais grave. Muitas vezes, uma consulta não será finalizada sem uma investigação por palpação.

Porém, se o profissional – ouvindo os relatos do paciente e seus sintomas – rapidamente identificar qual a condição que o incomoda, a palpação pode não ser necessária, tornando a consulta mais dinâmica e rápida!

PERCUSSÃO

É o processo de escutar os sons do nosso corpo. Quando um paciente vem com queixas de dores na região do peito, é neste momento que o profissional escuta o coração, pulmão e outras áreas para poder oferecer um melhor diagnóstico. Ouvir os sons do corpo humano pode trazer um diagnóstico muito mais preciso.

Etapa bônus: exames

Alguns médicos em determinadas consultas podem pedir exames para se aprofundar no diagnóstico do paciente ou para acompanhar o tratamento. Entretanto, é preciso ficar atento; o excesso de exames pode estar relacionado a um problema durante a consulta – pois, além de atrasar no diagnóstico, pode expor o paciente a alguns exames desnecessários, como o de Raio-X.

Segundo o médico, somente situações bem específicas e definidas justificam o excesso de exames. Um exemplo comum é quando o paciente já passou por diversos médicos e nenhum conseguiu descobrir o que lhe causa mal-estar.

Por que conseguir a confiança do paciente é fundamental?

A relação entre ambos é uma relação bilateral, ou seja, um precisa do outro. O médico para ter sucesso em sua profissão e nos protocolos terapêuticos estabelecidos, é preciso que o paciente não apenas tome os medicamentos corretos, mas também conte tudo o que sabe e sente.

E o paciente para obter sucesso em seus tratamentos, precisa ouvir conselhos e instruções médicas. Porém, em ambos casos, isso só acontece quando há confiança na relação médico e paciente.

Além disso, o próprio paciente, quando ouvido e acaba sentindo confiança no profissional, pode dar dicas e pistas sobre a sua vida que podem colaborar não apenas para o diagnóstico do problema atual, mas também para evitar o desenvolvimento de novas doenças ou até que ela transmita algo a sua família.

Outro fator que implica fortemente nesta relação é de que é comum que os pacientes apresentem mecanismos psicológicos de defesa na hora da consulta. Isso acontece por várias razões e é um tema que não deve passar despercebido, pois está diretamente relacionado ao sucesso do tratamento.