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Plano de saúde

Sinistro: saiba o que é e como funciona!

Sinistro: saiba o que é e como funciona!

Para quem não entende de seguros alguns termos podem parecer bem estranhos. Um dos termos que aparece com frequência nessa área é o termo “sinistro”. Dentro do mundo das seguradoras, o sinistro não tem nada a ver com assombração.

Afinal, o que é um sinistro?

É uma ocorrência de todo evento que tem cobertura no seguro contratado e esteja especificado na apólice. Um exemplo de sinistro é quando você bate o seu carro de forma involuntária e havia sido contratado a cobertura para colisões, por exemplo. Ou quando o seu carro é furtado ou roubado e isto também estava previsto na apólice.

E o que é sinistralidade do plano de saúde?

Cada vez que a pessoa segurada aciona o plano de saúde, para realizar uma consulta, fazer um exame ou qualquer outro procedimento é caracterizado como um sinistro. Cada sinistro representa um custo, que pode ou não ser elevado. Tudo que é utilizado é calculado e depois representado por um percentual, que é o que impactará os custos com o plano de saúde.

Logo, a sinistralidade é o resultado imediato da utilização dos planos de saúde, através de cirurgias, consultas ou exames. Na prática, a realização desenfreada de procedimentos eleva os custos da operadora e, consequentemente, compromete a gestão financeira da organização. Assim, os custos de manutenção do convênio médico acabam por se tornar mais impactantes tanto para operadora como para os próprios beneficiários.

Nesse sentido, a sinistralidade é obtida pela relação entre os custos arcados com os sinistros e o prêmio, que é a receita recebida pela operadora do plano de saúde. Chega-se, assim, a um percentual, calculado pelo valor gasto dividido pelo quanto foi pago.

A operadora do plano de saúde determina o percentual que considera aceitável, ou seja, aquele número de sinistros que está dentro do esperado. Normalmente, estipula-se em 70% do valor da receita. Diante disso, se o percentual obtido for acima do estipulado pela operadora, significa que os custos para a manutenção do plano de saúde estão extrapolando a sua receita. Dessa forma, torna-se necessário elevar os valores pagos pela empresa.

Quais fatores que afetam a sinistralidade de planos de saúde?

Existem alguns fatores que influenciam os altos índices de sinistralidade. Essas variáveis, que são de fundamental importância, impactam o valor final do plano de saúde quando conhecidas e entendidas, permitem ações objetivas e um controle melhor deste índice. 

O desequilíbrio que ocasiona a sinistralidade acontece por três motivos:

Como reduzir a sinistralidade nas empresas?

Estimular a adoção de medidas preventivas

Não são poucas as pessoas que deixam para ir ao médico apenas quando já estão muito doentes e, por isso, necessitam de tratamentos mais complexos e caros.

Em razão disso, antecipe-se aos seus funcionários e estimule a ida regular ao médico e o check-up com exames preventivos. Ainda que isso gere um custo constante, ele tende a ser bem menor que o gasto com tratamentos.

Além desse incentivo individual, você pode dividir os funcionários por grupos de enfermidade ou de risco à saúde, como o de hipertensos ou o de diabéticos, para criar uma rotina de acompanhamento dessas pessoas.

Além disso, a empresa pode desenvolver ações internas relacionadas à saúde ou até mesmo reproduzir as campanhas públicas para valorizá-las, como as campanhas de vacinação, de combate ao tabagismo e à obesidade e de incentivo ao uso de camisinha.

Estimular hábitos saudáveis de vida

Prevenir problemas de saúde é sempre a melhor forma de reduzir a sinistralidade do plano de saúde. Para isso, é fundamental que a empresa estimule hábitos de vida saudáveis. Isso inclui a prática de atividade física e a boa alimentação.

Então, se a sua empresa tem um refeitório, ofereça pratos mais leves e saudáveis. Você conta apenas com parcerias com restaurantes? Dê preferência àqueles que oferecem um cardápio saudável e variado.

Outra medida interessante é oferecer a ginástica laboral no ambiente de trabalho. Além de despertar o interesse pelos exercícios, essa é uma boa forma de prevenir lesões por esforços repetitivos e de combater a má postura e o sedentarismo.

Essas medidas, quando aliadas a consultas médicas regulares, não apenas reduzem a sinistralidade, mas também proporcionam colaboradores mais engajados, saudáveis e bem dispostos.

Criar planos de acompanhamento dos funcionários e seus familiares

Muitas vezes, faltam informações sobre os planos de saúde, o que faz com que o usuário utilize o benefício de maneira equivocada. Por exemplo, ir ao pronto-socorro em caso que não é grave apresenta riscos à saúde do funcionário e aumenta os gastos médicos.

Para evitar idas desnecessárias, a empresa pode investir nas medidas propostas pela Blitz da saúde, que cuida do bem-estar do funcionário. Alguns cuidados rotineiros, que podem ser medidos pelas próprias pessoas, ajudam não só a verificar como anda a saúde dos colaboradores como também a de seus familiares.

Orientar sobre como usar do plano de saúde de maneira mais consciente

A empresa pode promover palestras e distribuir panfletos para informar os funcionários sobre a importância do uso consciente das coberturas do plano. Cabe alertá-los de que as consultas e os exames devem ser realizados como forma de prevenção e em caso de necessidade, pois acontece muitas vezes de estarmos com algum sintoma, mas uma consulta ou ida ao pronto socorro não ser necessária para aquele tipo de enfermidade.

Quando a pessoa não está se sentindo bem e ainda não sabe qual especialidade médica procurar, o ideal é agendar a consulta com um clínico geral. Assim, o profissional poderá analisar o caso e encaminhar para o médico específico. Afinal, agendar vários atendimentos com diferentes especialistas é um risco ao uso consciente do benefício.

Outro ponto importante a ser citado é conscientizar o funcionário sobre os riscos de consumir e utilizar medicamentos sem prescrição médica porque a automedicação é prejudicial à saúde. Não há como negar que muitos brasileiros vão às farmácias comprar remédios quando sentem sintomas como dor de cabeça, por exemplo. Entretanto, é necessário explicar aos funcionários que é preciso cautela, e as doses devem ser indicadas por um profissional.

Ainda nesse sentido, se um colaborador toma o medicamento por conta própria, ele pode acentuar alguma doença preexistente e até desenvolver outras condições graves. Por isso, a empresa deve adotar medidas de ações preventivas, que, além de cuidar da saúde do funcionário, também evitam idas futuras aos hospitais e clínicas, controlando o absenteísmo.

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